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E ao terceiro dia, Picoco ressuscitou!

4/17/2013

2 Comentários

 
Por Fernando Búzi

Parece que o Fundo para o Fomento da Habitação voltou, outra vez, a sonhar grande e a trabalhar para resgatar a sua imagem.

O novo projecto que, ao que parece, é uma parceria com duas outras entidades (Imbani e EPA), leva o nome (de novo!) de Picoco. Não estamos aqui para desejar má sorte, mas esperemos que esta escolha de nome não seja mau presságio, já que é o mesmo do infeliz fiasco que foi o também grande (ainda que minúsculo em relação a este) projecto habitacional de Picoco II*, em Boane, Província de Maputo. Devia ter sido anunciado no passado Domingo de Páscoa este novo projecto.

E que um dos parceiros nesta nova iniciativa se chame "ehpa!"** não deve ajudar muito.

Não sei ainda o que me recorda mais este projecto e que me dá o tal friozinho na barriga: se uma nova Vila Olímpica (à escala "x" elevado a "n"), ou se a cidade "fantasma" de Kilamba, mas agora com o verde, a gente e a vida que em Angola parece não querer acontecer.
Kilamba
Kilamba. foto: m.publico.pt
Mas a ser bem sucedido (que fora os senões acima, não tem porquê falhar), o projecto é bem vindo. No entanto, a escala de intervenção parece-me enorme e estou curioso para ver informação adicional, sobre período de implementação, empreiteiro(s), custos e outros.

O que está claro desde já, é que o projecto pretende ser uma pequena urbe, prevendo instalações desportivas, espaços verdes, lojas, escolas, centros comunitários, escritórios, pequena industria e mais. E contará, ainda, com residências e moradias (não sei bem a diferença entre estes dois termos) e apartamentos. 

Que seja bem vindo projecto e que venha mais informação a público, que a nós Arquitectos nos interessa contribuir com ideias antes que o leite esteja já derramado.
Por último, e mesmo sem crer que o que aparece no vídeo acima seja a versão final do projecto, convém chamar à atenção os projectistas, que parecem ter-se recordado dos hambúrgueres, camarões, pimentos e tal, mas nada de gradeamento, garagens privadas e muros de vedação, enfim... aquelas coisas que realmente caracterizam as cidades e hábitos de nós os Moçambicanos. São detalhes para se pensar agora, quando ainda se pode fazer algo.

Força ao FFH e bem-haja ao debate e às críticas construtivas. -

*    E eu que trabalhei neste projecto!
** É só um trocadilho, sem más intenções. Não conheço sequer a _EPA
.
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